quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL: CONHECIMENTO, INSTRUMENTALIDADE E INTERVENÇÃO PROFISSIONAL



Esta postagem vai tratar do texto A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL: CONHECIMENTO, INSTRUMENTALIDADE E INTERVENÇÃO PROFISSIONAL, de Charles Toniolo de SOUSA, apresentado na disciplina, com o objetivo de destacar os pontos centrais da argumentação do autor.
Inicialmente o autor informa que a concepção de instrumentalidade que adota é compreendida em três níveis, são eles:
  • O tocante ao projeto reformista burguês;
  • O aspecto instrumental-operativo;
  • A mediação entre as análises universais às singulares.
Coloca-se que a dimensão técnica-operativa sempre possuiu maior relevância.
O autor coloca que para o debate da instrumentalidade é fundamental considerar que o Serviço Social surgiu como uma profissão interventiva , que atua sobre as condições de vida dos seus usuários. Assim, emerge com funções executivas.
O questionamento dessa supervalorização  da dimensão técnica-operativa passou a sr objeto de críticas com o Movimento de Reconceituação.
Mais tarde Iamamoto, em suas análises, apontou três dimensões da prática profissional, são elas:
  • Ético-política: o profissional não é neutro, suas ações são norteadas por determinada direção social que emprega na prática. Isto implica um posicionamento que reflete escolhas de valores ético-morais;
  • Teórico-metodológico: o profissional deve conhecer a realidade social na qual está inserido para além de sua aparência;
  • Técnico-operativa: diz respeito aos instrumentos e técnicas usadas pelo profissional na sua prática.
É ressaltada a importância de se desenvolver estas dimensões conjuntamente, caso contrario pode-se incorrer facilmente na fragmentação e na despolitização.
Vale destacar também que a escolhas dos instrumentos e técnicas nunca devem se sobrepor, em termos de importância, ao que se pretende alcançar com a ação profissional.
Na parte final do texto, o autor cita os principais instrumentos utilizados na prática profissional, são eles: 

  • Instrumentos de trabalho diretos: Observação participante, entrevista individual e grupal, dinâmica de grupo, reunião, mobilização de comunidades, visita domiciliar e visita institucional.
  • Instrumentos de trabalho indiretos: Atas de reunião, livros de registro, relatório social e parecer social.
 



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